Os cabelos são uma parte peculiar da mulher, falam por si só, tem encanto,magia, ideias. É um momento único arrebatar um olhar envoltos por cabelos meio que jogados no rosto, unindo-se à um sorriso de canto de boca, numa desarmonia, totalmente harmonizada. Longos, cabelos longos, tenho medo dos cabelos curtos, eles deixam as meninas mais mulheres, mais fortes e poderosas, menos mimosas, é medonho. Gosto da confusão de pensamentos e dos gritos esvoaçantes grandes, da inocência grande, da embriaguez da naturalidade..
Nossos tempos são cruéis com os cabelos originais, obrigam-os a mudar constantemente, e de repente aquela menina vira mulher, vira outra, muda-se, transforma-se, enlouquece, aparece, viaja, volta, e nunca mais é a mesma. Tenho pavor da poda. Não sei.
Apenas relatos de um viciado em cabelos..
quinta-feira, 25 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Da minha vida
Se sou 70% água, então corro o risco de me afogar em mim mesmo ? Tenho pensado muito sobre os rumos que minha vida tem tomado e continua a tomar esses tempos, especificamente esse último ano. Eu saí de casa com 18 anos, vim pra outro estado, outra cidade, outra vida. Mas parece que mesmo que de maneira inconsciente eu me ponho cabrestos que já me sufocam apesar de tão pouco tempo fora de casa. Tenho medo de querer manter tudo sob o meu controle e deixar tudo quadrado, sem graça, pequeno, não sei..
Tenho pensado nas pessoas que fiz algum mal, pessoas que magoei, mesmo não querendo fazê-lo, tem surgido uma vontade bisonha de querer emoldar meu passado, corrigir erros, pra talvez não sei, ser uma pessoa mais feliz hoje. Diminuir toda essa angústia que vai sempre se renovando ciclo após ciclo. Queria ter tirado tanto peso das coisas passadas, ter tido a percepção que tudo era leve, e ter também me projetado de maneira mais leve para as vivências, os encontros , os amores, as fotos, o tempo.
É triste lembrar das pessoas que te fizeram mal na sua história, mas é pior quando começa-se a ter consciência de que se é vilão e que fez mal na história de outras pessoas. Tenho dúvidas, arrependimentos e medo. Não quero me afogar nessa rotina triste que tenho estado ultimamento, luto pra fugir da realidade, pra viver em sonhos, nos meus, e se não for dessa forma estarei preso novamente naquilo que demorei tanto pra começar a degustar. Novamente a ansiedade me laçou e me fez bater de cara no muro, preciso acordar, preciso muito.
Preciso ir no primeiro bar da esquina, tomar um porre de whisky, chorar, lembrar do passado, escutar algumas músicas, e embalar no meu presente-futuro sem amarras, ou planejamentos, preciso viver.
Tenho pensado nas pessoas que fiz algum mal, pessoas que magoei, mesmo não querendo fazê-lo, tem surgido uma vontade bisonha de querer emoldar meu passado, corrigir erros, pra talvez não sei, ser uma pessoa mais feliz hoje. Diminuir toda essa angústia que vai sempre se renovando ciclo após ciclo. Queria ter tirado tanto peso das coisas passadas, ter tido a percepção que tudo era leve, e ter também me projetado de maneira mais leve para as vivências, os encontros , os amores, as fotos, o tempo.
É triste lembrar das pessoas que te fizeram mal na sua história, mas é pior quando começa-se a ter consciência de que se é vilão e que fez mal na história de outras pessoas. Tenho dúvidas, arrependimentos e medo. Não quero me afogar nessa rotina triste que tenho estado ultimamento, luto pra fugir da realidade, pra viver em sonhos, nos meus, e se não for dessa forma estarei preso novamente naquilo que demorei tanto pra começar a degustar. Novamente a ansiedade me laçou e me fez bater de cara no muro, preciso acordar, preciso muito.
Preciso ir no primeiro bar da esquina, tomar um porre de whisky, chorar, lembrar do passado, escutar algumas músicas, e embalar no meu presente-futuro sem amarras, ou planejamentos, preciso viver.
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